
A proposta, batizada de "operação transparência" por Chávez, foi apresentada pela manhã em entrevista coletiva no Palácio Miraflores, em Caracas. Ao mesmo tempo, o vice-chanceler venezuelano Rodolfo Sanz entregava em Bogotá um documento com a solicitação. "Só falta a autorização do governo da Colômbia", disse Chávez, no início da entrevista a jornalistas estrangeiros, que contou com representantes diplomáticos de Brasil, França, Cuba e Bolívia. No início da tarde, o chanceler colombiano, Fernando Araújo, deu o aval à proposta de Chávez, em carta dirigida ao colega venezuelano, Nicolás Maduro. "O governo da Colômbia autoriza a missão humanitária nos termos de sua carta e delega como seu representante o doutor [comissário para a Paz] Luis Carlos Restrepo".
O plano de Chávez -acordado com as Farc- consiste em enviar uma frota de aviões e helicópteros venezuelanos até Villavicencio, cerca de 100 km ao sul de Bogotá. Dali, uma aeronave voaria a um local secreto indicado pela guerrilha para buscar os reféns. Então, a assessora da ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, Clara Rojas, seu filho Emmanuel e a ex-deputada Consuelo González de Perdomo seriam levados à Venezuela.
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