quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Dados do IBGE mostram um Brasil cada vez melhor

O Brasil tem motivos para comemorar. Embora ainda haja muito que fazer, em matéria de segurança, educação, saúde, geração de emprego e outras áreas, os brasileiros foram presenteados neste final de ano com uma série de boas notícias. A mais recente delas é a avaliação positiva do Banco Mundial, onde o país aparece em 6º lugar, entre as maiores economias do planeta. Outra novidade, para quem não acompanha economia, diz respeito à inclusão de mais de 20 milhões de pessoas emergiram das classes “D” e “E” para a classe “C”.

Não é, portanto, sem razão objetiva que 4/5 da sociedade brasileira "percebe" o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ótimo, bom ou regular. Além de inteligência, o ex-metalúrgico e sindicalista demonstra grande capacidade de negociação política e – claro – muita sorte. Em 2003 – primeiro ano do primeiro mandato Lula – por exemplo, a expansão do mundo (o efeito China e outros) alcançou o Brasil. De 2001 a 2002 – último ano do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso –, o valor das exportações havia crescido apenas 3,8%. De 2002 a 2003, a taxa subiu para 21% e, depois, repetiu o mesmo crescimento até 2007. As exportações passaram de US$ 70,4 bilhões para US$ 159 bilhões – algo impensável durante a “Era FHC”.

São diversos os números positivos, principalmente se comparados aos oito anos de mandatos tucanos. Em dezembro de 2002, FHC deixou a inflação em cerca de 30% ao ano; crescimento de 2,7%; déficit em conta corrente de US$ 186 bilhões acumulado entre 1995/2002 e dívida externa igual a 3,8 anos de exportações. Entre 1995 e 2002, estas haviam crescido à pequena taxa de 3,8% ao ano, enquanto a dívida externa de médio e longo prazo se acumulava à taxa de 6,6% ao ano. Portanto, o país foi entregue a Lula praticamente falido: a dinâmica do endividamento externo era incapaz de ser sustentada pela dinâmica das exportações.

O ponto fundamental que a oposição evita tocar é que, nos anos de 1998 e de 2002, o Brasil quebrou duas vezes, sendo obrigado a socorrer-se ao FMI, e que – sem a ajuda da expansão mundial de 2003 – teria quebrado novamente e mais depressa, por causa da insustentável vulnerabilidade externa.



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